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Executiva Outsourcing
A gestão de riscos no ambiente de trabalho vai além de questões físicas ou químicas. Com as mudanças recentes na NR-1, os riscos psicossociais no PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) passam a ganhar mais destaque e, em breve, sua abordagem será obrigatória nas empresas brasileiras.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), os riscos psicossociais estão entre as causas mais subnotificadas de afastamentos. Um estudo global da entidade apontou que o estresse relacionado ao trabalho custa cerca de 1 trilhão de dólares por ano em perdas de produtividade. No Brasil, os casos de adoecimento mental relacionados ao ambiente corporativo vêm crescendo, e a legislação está se adaptando a essa realidade.
Leia também: Mudanças na NR-1: o que sua empresa precisa saber para garantir conformidade em 2026
O que são riscos psicossociais?
Os riscos psicossociais são aqueles que envolvem fatores emocionais, organizacionais e relacionais presentes no ambiente de trabalho e que podem afetar negativamente a saúde mental e o bem-estar dos trabalhadores.
Diferentemente dos riscos físicos, como ruído ou calor, ou dos riscos químicos, como exposição a substâncias, os riscos psicossociais estão ligados à forma como o trabalho é estruturado, gerenciado e vivenciado no dia a dia.
Entre os principais exemplos de riscos psicossociais, estão:
Esses fatores podem gerar sintomas como estresse crônico, ansiedade, insônia, irritabilidade e até quadros de depressão. Além de prejudicar a saúde individual, também impactam diretamente a produtividade, o engajamento e a cultura organizacional.
Por isso, reconhecer e mapear os riscos psicossociais no PGR é um passo fundamental para construir um ambiente de trabalho mais saudável, seguro e em conformidade com as exigências legais.
O que diz a NR-1 sobre riscos psicossociais?
A NR-01 (Norma Regulamentadora nº 01) estabelece as diretrizes para o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) e determina que todos os riscos ocupacionais, inclusive os psicossociais, devem ser considerados no inventário de riscos e plano de ação do PGR.
A previsão é que, em breve, haja fiscalização direta sobre esses tipos de riscos, o que exige um olhar mais atento por parte dos gestores de RH, segurança do trabalho e compliance.
5 dicas para se antecipar à obrigatoriedade dos riscos psicossociais no PGR
Listamos cinco dicas para as organizações se anteciparem à obrigatoriedade dos riscos psicossociais no PGR:
Realize pesquisas de clima, entrevistas e canais de escuta para identificar pontos de tensão no ambiente de trabalho.
Mesmo que ainda não exista fiscalização direta, o ideal é já prever e documentar os riscos psicossociais na matriz do programa.
Gestores e líderes precisam entender a importância do tema e atuar de forma preventiva, com escuta e direcionamento adequado.
Ações de qualidade de vida, programas de saúde mental, campanhas internas e reestruturação de processos podem reduzir os riscos.
Consultorias externas e profissionais especializados ajudam a garantir neutralidade, embasamento técnico e estratégias eficazes.
Já dizia o velho ditado: prevenir é melhor…
A adequação ao tratamento dos riscos psicossociais no PGR vai muito além do cumprimento legal: é uma questão de responsabilidade social, saúde organizacional e sustentabilidade do negócio.
Sua empresa já está preparada para incluir esses riscos no PGR?
A Executiva Outsourcing pode apoiar desde o diagnóstico até a estruturação do seu programa de riscos, com eficiência, inteligência e cuidado com as pessoas.
Antecipar-se às exigências da NR-1 é uma decisão estratégica. A Executiva pode apoiar sua empresa com soluções integradas em SST e gestão de riscos ocupacionais.
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