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Tendências do TST e MPT para 2026: quais setores serão mais fiscalizados?

A sua empresa está preparada para a nova onda de fiscalizações trabalhistas prevista para 2026? Com mudanças regulatórias e pressões sociais, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) vêm sinalizando foco reforçado em áreas vulneráveis.

Neste artigo, vamos apresentar quais setores devem ficar no radar em 2026, por que isso é importante e como se antecipar.

Leia também: Gestão de terceiros: como evitar riscos e salvar seu negócio amanhã

Principais setores que serão alvo de fiscalização 

A seguir, uma tabela com os setores mais prováveis de atenção por parte do TST e MPT:

Setor Motivo de foco
Comércio e varejo Alto volume de PJ/falsos autônomos
Construção civil Insalubridade, terceirização pesada
Logística / transporte Condições de trabalho, jornadas
Serviços alimentícios / hotelaria Rotatividade e informalidade
Telemarketing / call center Supervisão rígida e metas abusivas

 

Esses segmentos combinam alto risco trabalhista, histórico de reclamações e fragilidade de controles internos — fatores que atraem atenção institucional.

6 tendências esperadas de fiscalização em 2026

  • Expansão do combate à pejotização fraudulenta

O MPT e auditores-fiscais intensificarão investigações para distinguir contratos autênticos de fraudes trabalhistas (Fonte: Agência Senado). 

  • Maior ênfase em terceirização de atividades-fim

Quando empresas contratarem serviços essenciais (atividade-fim) via terceirizados, haverá escrutínio para evitar descaracterização de vínculo.

  • Fiscalização da jornada e gratificações ocultas

Fiscalizadores buscarão indícios de exigência de horas extras disfarçadas ou metas que inviabilizam repousos legais.

  • Inspeções temáticas coordenadas

O MPT poderá lançar “frentes nacionais” voltadas a determinados setores ou práticas (ex: setor hoteleiro, motoristas, telemarketing).

  • Uso de dados, cruzamentos e inteligência

Investimento em tecnologia para cruzar bases (eSocial, RAIS, CNIS) e identificar divergências trabalhistas.

  • Aumento de ações judiciais coletivas

Denúncias infindas poderão dar origem a ações coletivas, ampliando o risco reputacional e financeiro das empresas.

Adendo importante: a questão da pejotização irregular também está em análise no STF (Supremo Tribunal Federal), que discute os limites da contratação de pessoas jurídicas em substituição ao vínculo celetista. Essa definição trará impacto direto na atuação do TST e do MPT, podendo endurecer ainda mais os parâmetros de fiscalização a partir de 2026.

Por que se preparar agora?

Uma fiscalização mal conduzida pode gerar multas expressivas, passivos trabalhistas e danos à marca. Ao mesmo tempo, a tendência regulatória indica que a margem de tolerância para irregularidades vai diminuir. Assim, empresas que atuarem preventivamente se destacarão em compliance e poderão usar isso como diferencial competitivo.

Como a Executiva ajuda sua empresa a se antecipar?

Na Executiva, transformamos risco em segurança estratégica. Entre os nossos serviços estão:

  • Diagnóstico preventivo trabalhista e mapeamento de vulnerabilidades
  • Due diligence de fornecedores e contratos terceirizados
  • Assessoria para estruturação de contratos com cláusulas laborais robustas
  • Monitoramento contínuo de práticas trabalhistas
  • Treinamento para gestores e equipes sobre expostos normativos
  • Apoio na resposta a fiscalizações e auditorias

 

Como você pôde observar neste artigo, as tendências para 2026 indicam uma fiscalização trabalhista mais intensa e seletiva nos setores de maior vulnerabilidade. Estar preparado não é opcional — é uma necessidade estratégica.

Se você quer fortalecer sua empresa contra riscos trabalhistas, garantir conformidade e segurança jurídica, conte com a Executiva. Fale conosco e descubra como podemos ser seu parceiro preventivo contra fiscalizações do TST e MPT.

FAQ – Perguntas Frequentes

  1. Quais setores devem estar mais atentos à fiscalização trabalhista do MPT em 2026?

Comércio, construção civil, logística, hotelaria e telemarketing estão entre os setores mais expostos, devido ao alto índice de terceirização, rotatividade e riscos de pejotização irregular.

  1. O que é considerado pejotização irregular e por que o MPT intensificará a fiscalização?

A pejotização irregular ocorre quando empresas contratam pessoas jurídicas para disfarçar vínculos de emprego. O MPT considera essa prática fraude trabalhista e tende a reforçar a fiscalização em 2026 – a depender da conclusão da matéria que tramita no STF.

  1. Como a empresa pode se preparar para a fiscalização do TST e MPT?

Investindo em compliance trabalhista em setores de risco, revisando contratos, monitorando indicadores de jornada e condições de trabalho, e garantindo documentação adequada para auditorias.