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A recente decisão do governo dos Estados Unidos de aumentar tarifas sobre determinados produtos e insumos importados pelo Brasil cria uma pressão para empresas que dependem de sourcing internacional sob pressão fiscal

Essa mudança afeta diretamente contratos de terceirização e a cadeia de fornecedores no Brasil, sobretudo nos setores que utilizam componentes eletrônicos, maquinário especializado e tecnologias críticas.

O efeito é claro: aumento de custos, prazos mais longos e risco de desabastecimento. Para lideranças responsáveis por gestão de contratos com impostos externos, essa é a hora de revisar estratégias e criar planos de contingência.

Leia também: Gestão de Risco de Terceiros (TPRM): o que é, por que ela importa e como começar

Riscos estratégicos para terceirização e cadeia de fornecedores

Muito além de um custo pontual, o impacto da taxação americana nas importações brasileiras de outsourcing pode comprometer a previsibilidade orçamentária, afetar margens e reduzir competitividade no mercado interno e externo.

Entre os principais riscos, destacamos:

  • Dependência excessiva de um único país de origem
  • Cláusulas contratuais desatualizadas frente a oscilações tributárias
  • Aumento no lead time de entrega devido a novos trâmites aduaneiros
  • Perda de competitividade por repasse de custos ao cliente final

Mitigando riscos na prática

Considere o seguinte cenário hipotético: uma empresa brasileira do setor industrial, altamente dependente de insumos tecnológicos importados dos EUA, enfrenta um aumento tarifário de 12% em um item-chave. Ao mesmo tempo, o contrato com o fornecedor americano não prevê cláusulas de ajuste dinâmico para variação tributária.

O que pode ser feito?

  • Mapeamento de fornecedores alternativos em países com acordos tarifários mais vantajosos
  • Revisão contratual para inserir gatilhos de renegociação automática
  • Implementação de regime aduaneiro especial para redução de carga tributária

Como resultado, no decorrer dos meses, a empresa tende a reduzir o impacto do aumento em relação ao custo final, manter prazos e evitar o repasse de custos excessivos aos clientes.

Plano tático para lideranças

Para transformar o impacto da importação sob pressão em vantagem estratégica, um roteiro prático recomendado aos gestores inclui: 

  1. Diagnóstico tributário completo da cadeia de suprimentos;
  2. Diversificação de origens para reduzir dependência de mercados de alto risco fiscal;
  3. Renegociação de contratos com cláusulas adaptáveis a variações tributárias;
  4. Uso de inteligência fiscal para simular cenários e antecipar impactos;
  5. Estabelecimento de KPIs integrados que considerem custo total, prazo e risco tributário.

Como a Executiva pode ajudar?

A Executiva atua como parceira estratégica de empresas que precisam manter a competitividade mesmo sob condições fiscais adversas. Nossas consultorias personalizadas em gestão de terceiros oferecem ferramentas de monitoramento contínuo de custos e riscos.

Em um cenário onde a taxação internacional pode mudar de um dia para o outro, informação, agilidade e estratégia são as maiores proteções que um negócio pode ter. Quer saber como proteger melhor sua empresa? Fale com nossos especialistas e obtenha mais detalhes sobre as capacitações personalizadas da Executiva! 

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FAQ – Perguntas Frequentes

  1. O que significa a taxação americana para empresas brasileiras?

É o aumento de tarifas aplicado pelos EUA sobre produtos importados pelo Brasil, que impacta custos de insumos, prazos de entrega e contratos de terceirização.

  1. Como a alta da taxação afeta a terceirização?

Pode elevar os custos operacionais, exigir revisão de contratos e aumentar a dependência de fornecedores externos.

  1. O que as empresas podem fazer para reduzir o impacto tributário?

Diversificar fornecedores, renegociar contratos com cláusulas flexíveis e adotar regimes aduaneiros especiais.