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A terceirização tornou-se peça central nas estratégias de empresas que buscam eficiência, especialização e um diferencial competitivo no mercado. Contudo, sem gestão adequada, o que deveria gerar vantagem pode se transformar em um passivo milionário.

Multas trabalhistas, autuações por descumprimento de normas de segurança e danos à reputação são consequências diretas quando a conformidade não é monitorada em tempo real.

No primeiro semestre de 2025, segundo dados do MTE, o Brasil registrou 380.376 acidentes de trabalho com 1.689 vítimas fatais, um aumento de 9% nos acidentes e 5,63% nos óbitos em comparação com o mesmo período de 2024, com destaque negativo para os setores de construção civil e transporte, onde grande parte da força de trabalho é terceirizada.

Uma pergunta simples e direta: sua empresa sabe, neste momento, se todos os terceiros em operação estão em conformidade legal e de segurança?

 

Leia também: Terceirização de atividade-fim é legal: quais são os impactos para empresas privadas?

 

Normas, auditorias e a urgência de adequação

É inegável que a pressão regulatória não para de aumentar. Em 2023, foram contabilizados 2.888 acidentes fatais no Brasil, de acordo com dados do MTE. Construção civil e transporte rodoviário aparecem entre os setores mais afetados.

Esses números ajudam a demonstrar que não basta contratar terceiros. É indispensável comprovar, por meio de auditorias e fiscalizações, que a empresa exerce controle contínuo sobre condições de trabalho, obrigações contratuais e requisitos legais.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, há cerca de sete meses, que a responsabilidade subsidiária da tomadora de serviços é configurada quando existe a comprovação de que a contratante foi negligente na fiscalização do contrato. Ou seja: não é possível terceirizar responsabilidades — a obrigação de vigiar e acompanhar é intransferível.

 

Responsabilidade subsidiária e solidária

A Lei da Terceirização nº 13.429/2017 reforçou que a empresa tomadora responde de forma subsidiária pelas obrigações trabalhistas se a contratada não cumprir seus deveres.

Na prática, se a terceirizada falha, o problema recai sobre a contratante. E, em casos de negligência grave ou fraude, a jurisprudência já reconhece situações de responsabilidade solidária, em que ambas podem ser cobradas conjuntamente.

O recado é direto: terceirizar, por si só, não elimina riscos, apenas os redistribui. E, cada vez mais, a responsabilidade recai sobre quem contrata.

 

O papel da tecnologia: prevenção em escala

O cenário atual exige mais do que relatórios manuais, frequentemente propensos a imprecisões e erros que geram graves prejuízos. É preciso ter visibilidade total e em tempo real sobre terceiros.

Com base nisso, ferramentas dotadas de alta tecnologia como o SG3, o MSP e a Exia IA, desenvolvidas pela Executiva, já estão ajudando inúmeras empresas de diversos setores a transformar esse desafio em vantagem competitiva. Veja os principais benefícios:

  • Rastreabilidade completa – cada acesso, documento e autorização monitorados do início ao fim.
  • Auditoria em tempo real – conformidade validada instantaneamente, mesmo em áreas sem conexão.
  • Visão estratégica dos riscos – dashboards e relatórios que permitem agir antes que o problema vire passivo.

Em um contrato recente no setor portuário, por exemplo, o SG3 bloqueou automaticamente acessos de prestadores sem ASO atualizado — evitando que a contratante sofresse autuação em auditoria surpresa.

A mensagem é clara: muito mais do que uma mera tendência, a tecnologia implementada de forma estratégica é requisito de sobrevivência para a gestão de terceiros.

 

O próximo passo

Sem dúvida alguma, ignorar a gestão estratégica de terceiros hoje é abrir espaço para multas, passivos trabalhistas e danos à reputação amanhã.

A pergunta que os líderes precisam responder é simples: minha empresa está realmente pronta para a próxima fiscalização?

Na Executiva, acreditamos que compliance, tecnologia e gestão integrada não são artigos de luxo, mas sim condições imprescindíveis para quem deseja crescer de forma eficiente, sustentável e segura.

Chame um dos nossos consultores no WhatsApp agora mesmo e descubra como estruturar uma gestão de terceiros que protege sua empresa de multas e passivos ocultos: (11) 93414-7700 | E-mail comercial@executiva.com.br.

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Nos últimos anos, o Brasil tem se consolidado como um destino estratégico para empresas internacionais, especialmente montadoras chinesas e outras companhias do setor industrial e de tecnologia. 

De acordo com dados do Governo Federal, o país registrou um total de 92 autorizações de instalação de empresas estrangeiras entre 2019 e 2021, com 36 solicitações sendo realizadas apenas neste último ano – um recorde para o período.

Todavia, apesar das oportunidades de crescimento, o mercado brasileiro impõe desafios significativos para as companhias estrangeiras, especialmente no que diz respeito às complexas regulamentações trabalhistas, previdenciárias e tributárias. 

Diante desse cenário, a gestão de terceiros emerge como uma solução estratégica para otimizar processos, garantir conformidade e mitigar riscos operacionais. É o que veremos neste artigo! 

Leia também: Desafios fiscais no processo de compras: como evitar armadilhas na contratação de serviços?

 

Empresas estrangeiras: desafios na chegada ao Brasil

A inserção no mercado brasileiro exige um entendimento profundo das regras que regem as relações trabalhistas e empresariais. Entre os principais desafios enfrentados por empresas recém-chegadas ao país, destacam-se:

  1. Adequação à legislação trabalhista e previdenciária: a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e os encargos sociais brasileiros são notoriamente complexos. O desconhecimento das obrigações trabalhistas pode gerar passivos financeiros significativos;
  2. Gestão eficiente de fornecedores e terceiros: a terceirização é uma estratégia comum, mas que requer conformidade com normas rigorosas para evitar riscos trabalhistas e garantir a continuidade operacional;
  3. Compliance e segurança jurídica: falhas na adaptação às regulamentações locais podem resultar em sanções severas, além de comprometer a reputação da empresa.

 

O papel da Executiva na gestão de terceiros

Para enfrentar esses desafios, contar com um parceiro especializado em gestão de terceiros é essencial. Empresa com mais de duas décadas e meia de mercado, a Executiva oferece expertise na gestão estratégica de terceiros e ativos, proporcionando vantagens às empresas parceiras, tais como:

 

  • Redução de riscos trabalhistas: a Executiva garante que todos os fornecedores e parceiros terceirizados estejam alinhados à legislação vigente, minimizando riscos de passivos trabalhistas.
  • Otimização de processos: a empresa oferece um modelo estruturado de gestão, garantindo maior eficiência operacional e redução de custos.
  • Compliance garantido: com uma abordagem voltada para a segurança jurídica, a Executiva assegura que todas as operações estejam em conformidade com as normas brasileiras.

 

Abordagem estruturada e suporte especializado

As empresas estrangeiras que chegaram ao Brasil sem um planejamento adequado para a gestão de terceiros enfrentaram problemas como processos trabalhistas inesperados, aumento de custos operacionais e dificuldades na adaptação às exigências fiscais. Um exemplo recente amplamente divulgado pela imprensa é o de uma montadora chinesa de veículos elétricos que está construindo fábrica na Bahia.

Com uma abordagem estruturada e suporte especializado, essas dificuldades podem ser evitadas, garantindo um ingresso mais seguro e rentável no mercado brasileiro.

Neste artigo você pôde observar que, para empresas internacionais que buscam uma transição bem-sucedida ao Brasil, contar com um parceiro estratégico como a Executiva é, além do fator segurança, um considerável diferencial competitivo

Além de mitigar inúmeros riscos, a gestão eficiente de terceiros também permite que a empresa priorize o crescimento e a sua consolidação no país

Entre em contato e descubra como a Executiva pode apoiar sua empresa a conquistar o mercado brasileiro com segurança e eficiência.

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