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Nos últimos anos, o debate sobre trabalho análogo à escravidão no agro voltou ao centro das discussões. 

Casos detectados em indústrias ligadas ao agronegócio, incluindo vinícolas do Rio Grande do Sul, mostraram que ainda existem falhas sérias na forma como muitas empresas controlam suas cadeias produtivas

Eles também evidenciaram algo básico: quando a gestão de terceiros não funciona, o risco trabalhista e reputacional aumenta de forma imediata.

Leia também: Gestão de terceiros: como evitar riscos e salvar seu negócio amanhã

 

Complexidade do agronegócio: quando o risco se instala?

O agronegócio costuma operar com cadeias extensas, mão de obra numerosa e fornecedores espalhados pelo país. Em um ambiente assim, a falta de controle documental, a ausência de indicadores e a pouca visibilidade sobre prestadores criam espaço para irregularidades. Basta um fornecedor trabalhar fora das regras para toda a marca ser afetada.

A raiz do problema é conhecida. A sazonalidade do setor exige contratações rápidas, muitas vezes com prestadores pouco estruturados. Documentações chegam incompletas, informações se perdem no fluxo e as empresas têm dificuldade em acompanhar, em tempo real, quem está de fato apto a atuar. Quando a operação acelera e o controle não acompanha, o risco se instala.

A importância da tecnologia para a conformidade no agro

A tecnologia mudou esse cenário. Hoje, plataformas especializadas permitem:

  • Centralizar documentos
  • Automatizar conferências
  • Monitorar terceiros com precisão. 

Em linhas gerais, elas substituem processos manuais lentos por análises rápidas e contínuas, que reduzem lacunas e tornam a cadeia rastreável.

O SG3, plataforma de gestão de terceiros da Executiva, é um exemplo desse avanço. Ele valida documentos, identifica pendências, acompanha o status de cada fornecedor e utiliza inteligência artificial da Exia para transformar dados em informações úteis. 

Mais controle, menos risco e maior transparência

O resultado inclui mais controle, menos risco e maior transparência sobre todas as etapas da operação. Empresas do agro passam a enxergar seus fornecedores de ponta a ponta e conseguem agir antes que qualquer irregularidade gere um passivo.

Mas tecnologia não funciona sem governança. Critérios claros de contratação, auditorias constantes e comunicação direta com fornecedores são partes imprescindíveis dessa construção. A tecnologia mantém o ritmo e a escala que a operação exige. Por sua vez, a governança garante que todos sigam o mesmo padrão.

Visibilidade e rastreabilidade para combater o trabalho análogo à escravidão no agro

Combater o trabalho análogo à escravidão no agro exige exatamente isso: visibilidade, rastreabilidade e decisões baseadas em dados. Empresas que dependem de processos manuais vivem no escuro. Já as organizações que confiam sua gestão de terceiros a quem tem expertise reconhecida no mercado reduzem riscos, protegem sua reputação e fortalecem sua relação com o mercado.

As organizações do agronegócio podem contar com a Executiva para conduzir uma gestão de terceiros completa, digital e orientada à prevenção. Com o SG3, sua cadeia produtiva opera com integridade, segurança e confiança.

Entre em contato agora mesmo e descubra como podemos apoiar suas operações: (11) 93414-7700. 

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A terceirização tornou-se peça central nas estratégias de empresas que buscam eficiência, especialização e um diferencial competitivo no mercado. Contudo, sem gestão adequada, o que deveria gerar vantagem pode se transformar em um passivo milionário.

Multas trabalhistas, autuações por descumprimento de normas de segurança e danos à reputação são consequências diretas quando a conformidade não é monitorada em tempo real.

No primeiro semestre de 2025, segundo dados do MTE, o Brasil registrou 380.376 acidentes de trabalho com 1.689 vítimas fatais, um aumento de 9% nos acidentes e 5,63% nos óbitos em comparação com o mesmo período de 2024, com destaque negativo para os setores de construção civil e transporte, onde grande parte da força de trabalho é terceirizada.

Uma pergunta simples e direta: sua empresa sabe, neste momento, se todos os terceiros em operação estão em conformidade legal e de segurança?

 

Leia também: Terceirização de atividade-fim é legal: quais são os impactos para empresas privadas?

 

Normas, auditorias e a urgência de adequação

É inegável que a pressão regulatória não para de aumentar. Em 2023, foram contabilizados 2.888 acidentes fatais no Brasil, de acordo com dados do MTE. Construção civil e transporte rodoviário aparecem entre os setores mais afetados.

Esses números ajudam a demonstrar que não basta contratar terceiros. É indispensável comprovar, por meio de auditorias e fiscalizações, que a empresa exerce controle contínuo sobre condições de trabalho, obrigações contratuais e requisitos legais.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, há cerca de sete meses, que a responsabilidade subsidiária da tomadora de serviços é configurada quando existe a comprovação de que a contratante foi negligente na fiscalização do contrato. Ou seja: não é possível terceirizar responsabilidades — a obrigação de vigiar e acompanhar é intransferível.

 

Responsabilidade subsidiária e solidária

A Lei da Terceirização nº 13.429/2017 reforçou que a empresa tomadora responde de forma subsidiária pelas obrigações trabalhistas se a contratada não cumprir seus deveres.

Na prática, se a terceirizada falha, o problema recai sobre a contratante. E, em casos de negligência grave ou fraude, a jurisprudência já reconhece situações de responsabilidade solidária, em que ambas podem ser cobradas conjuntamente.

O recado é direto: terceirizar, por si só, não elimina riscos, apenas os redistribui. E, cada vez mais, a responsabilidade recai sobre quem contrata.

 

O papel da tecnologia: prevenção em escala

O cenário atual exige mais do que relatórios manuais, frequentemente propensos a imprecisões e erros que geram graves prejuízos. É preciso ter visibilidade total e em tempo real sobre terceiros.

Com base nisso, ferramentas dotadas de alta tecnologia como o SG3, o MSP e a Exia IA, desenvolvidas pela Executiva, já estão ajudando inúmeras empresas de diversos setores a transformar esse desafio em vantagem competitiva. Veja os principais benefícios:

  • Rastreabilidade completa – cada acesso, documento e autorização monitorados do início ao fim.
  • Auditoria em tempo real – conformidade validada instantaneamente, mesmo em áreas sem conexão.
  • Visão estratégica dos riscos – dashboards e relatórios que permitem agir antes que o problema vire passivo.

Em um contrato recente no setor portuário, por exemplo, o SG3 bloqueou automaticamente acessos de prestadores sem ASO atualizado — evitando que a contratante sofresse autuação em auditoria surpresa.

A mensagem é clara: muito mais do que uma mera tendência, a tecnologia implementada de forma estratégica é requisito de sobrevivência para a gestão de terceiros.

 

O próximo passo

Sem dúvida alguma, ignorar a gestão estratégica de terceiros hoje é abrir espaço para multas, passivos trabalhistas e danos à reputação amanhã.

A pergunta que os líderes precisam responder é simples: minha empresa está realmente pronta para a próxima fiscalização?

Na Executiva, acreditamos que compliance, tecnologia e gestão integrada não são artigos de luxo, mas sim condições imprescindíveis para quem deseja crescer de forma eficiente, sustentável e segura.

Chame um dos nossos consultores no WhatsApp agora mesmo e descubra como estruturar uma gestão de terceiros que protege sua empresa de multas e passivos ocultos: (11) 93414-7700 | E-mail comercial@executiva.com.br.

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Nos últimos anos, o Brasil tem se consolidado como um destino estratégico para empresas internacionais, especialmente montadoras chinesas e outras companhias do setor industrial e de tecnologia. 

De acordo com dados do Governo Federal, o país registrou um total de 92 autorizações de instalação de empresas estrangeiras entre 2019 e 2021, com 36 solicitações sendo realizadas apenas neste último ano – um recorde para o período.

Todavia, apesar das oportunidades de crescimento, o mercado brasileiro impõe desafios significativos para as companhias estrangeiras, especialmente no que diz respeito às complexas regulamentações trabalhistas, previdenciárias e tributárias. 

Diante desse cenário, a gestão de terceiros emerge como uma solução estratégica para otimizar processos, garantir conformidade e mitigar riscos operacionais. É o que veremos neste artigo! 

Leia também: Desafios fiscais no processo de compras: como evitar armadilhas na contratação de serviços?

 

Empresas estrangeiras: desafios na chegada ao Brasil

A inserção no mercado brasileiro exige um entendimento profundo das regras que regem as relações trabalhistas e empresariais. Entre os principais desafios enfrentados por empresas recém-chegadas ao país, destacam-se:

  1. Adequação à legislação trabalhista e previdenciária: a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e os encargos sociais brasileiros são notoriamente complexos. O desconhecimento das obrigações trabalhistas pode gerar passivos financeiros significativos;
  2. Gestão eficiente de fornecedores e terceiros: a terceirização é uma estratégia comum, mas que requer conformidade com normas rigorosas para evitar riscos trabalhistas e garantir a continuidade operacional;
  3. Compliance e segurança jurídica: falhas na adaptação às regulamentações locais podem resultar em sanções severas, além de comprometer a reputação da empresa.

 

O papel da Executiva na gestão de terceiros

Para enfrentar esses desafios, contar com um parceiro especializado em gestão de terceiros é essencial. Empresa com mais de duas décadas e meia de mercado, a Executiva oferece expertise na gestão estratégica de terceiros e ativos, proporcionando vantagens às empresas parceiras, tais como:

 

  • Redução de riscos trabalhistas: a Executiva garante que todos os fornecedores e parceiros terceirizados estejam alinhados à legislação vigente, minimizando riscos de passivos trabalhistas.
  • Otimização de processos: a empresa oferece um modelo estruturado de gestão, garantindo maior eficiência operacional e redução de custos.
  • Compliance garantido: com uma abordagem voltada para a segurança jurídica, a Executiva assegura que todas as operações estejam em conformidade com as normas brasileiras.

 

Abordagem estruturada e suporte especializado

As empresas estrangeiras que chegaram ao Brasil sem um planejamento adequado para a gestão de terceiros enfrentaram problemas como processos trabalhistas inesperados, aumento de custos operacionais e dificuldades na adaptação às exigências fiscais. Um exemplo recente amplamente divulgado pela imprensa é o de uma montadora chinesa de veículos elétricos que está construindo fábrica na Bahia.

Com uma abordagem estruturada e suporte especializado, essas dificuldades podem ser evitadas, garantindo um ingresso mais seguro e rentável no mercado brasileiro.

Neste artigo você pôde observar que, para empresas internacionais que buscam uma transição bem-sucedida ao Brasil, contar com um parceiro estratégico como a Executiva é, além do fator segurança, um considerável diferencial competitivo

Além de mitigar inúmeros riscos, a gestão eficiente de terceiros também permite que a empresa priorize o crescimento e a sua consolidação no país

Entre em contato e descubra como a Executiva pode apoiar sua empresa a conquistar o mercado brasileiro com segurança e eficiência.

Chame no WhatsApp: (11) 93414-7700 | E-mail comercial@executiva.com.br.