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Esclarecer as principais dúvidas de profissionais de RH, Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho acerca das mudanças recentes da Norma Regulamentadora nº1 (NR-1). Este foi o principal objetivo da primeira edição do evento online Executiva em Ação, promovido em 7 de maio, pela Executiva. 

Sob o tema “Riscos psicossociais e o impacto das alterações da NR-1″, o encontro reuniu especialistas conceituados que agregaram um olhar atento às transformações do mercado e, sobretudo, ao cuidado com as pessoas, proporcionando um debate técnico, atual e profundamente humano.

Leia também: 3 dicas definitivas para evitar os riscos na contratação de terceiros

A condução ficou por conta de Márcio Pereira de Barros, Co-Founder do Grupo Executiva, e Thiago Quadra, Head de Operações na Executiva, que receberam dois convidados de grande relevância: o advogado Célio Pereira Oliveira Neto, referência nacional em Direito do Trabalho, e o médico Dr. Ruddy Facci, Diretor do INSAT com ampla experiência em saúde ocupacional. Estiveram presentes também a Co-Founder Sidenia Marise Wendpap, a CEO do Grupo Executiva, Marilaine Costa e o Diretor Comercial Eduardo Sardinha.

Logo na abertura do encontro, Márcio Pereira de Barros destacou que as mudanças recentes na NR-1 vêm gerando dúvidas, interpretações variadas e, muitas vezes, desinformação nas redes sociais. “A intenção de falar sobre a NR-1 é, justamente, desmistificar as lendas urbanas. Tem muita desinformação circulando por aí, e a ideia é trazer base técnica e clareza para o que realmente está em vigor”, explicou o Co-Founder do Grupo Executiva.

Um novo olhar sobre os riscos psicossociais

A inclusão dos riscos psicossociais no PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) é uma das mudanças mais sensíveis da nova NR-1. Esses fatores, segundo o Dr. Ruddy Facci, vão além da saúde mental individual. “Não se avalia a saúde mental do trabalhador, mas sim os fatores de risco relacionados ao trabalho. É o ambiente, e não o indivíduo, que deve ser analisado”, explicou.

O especialista também destacou um dado alarmante: “Na Europa, os riscos psicossociais geram perdas anuais de 650 bilhões de euros. No Brasil, ainda não temos uma medição precisa, mas o impacto financeiro certamente é expressivo.”

Mudanças na NR-1: entre a prevenção e a responsabilização jurídica

Do ponto de vista jurídico, o Dr. Célio Pereira Oliveira Neto enfatizou a importância da prevenção e da documentação adequada como medidas estratégicas de proteção. “A nova NR-1 é uma oportunidade de gerar provas a favor da empresa, desde que o ambiente seja monitorado e ações corretivas sejam aplicadas de forma eficaz”, afirmou.

O especialista em Direito do Trabalho complementou: “O trabalhador não deixa sua dignidade do lado de fora quando entra na empresa. Isso precisa estar no centro de qualquer política de gestão de pessoas e riscos.”

Gestão integrada e setorizada

Um ponto abordado com ênfase pelos especialistas foi a necessidade de análise setorializada dos riscos. “Cada setor tem realidades psicossociais distintas. Não adianta ter um plano de ação genérico. É preciso personalizar para que a gestão seja eficaz”, ressaltou o Dr. Ruddy.

Além disso, as avaliações devem ser feitas com metodologias validadas cientificamente. “A empresa pode escolher o método, mas ele precisa ter reconhecimento acadêmico. Não é permitido inventar um protocolo próprio”, alertou o médico especializado em Saúde Ocupacional.

“A gente está falando de gestão. Muitos pequenos empreendedores abrem empresa sabendo fazer bem o trabalho, mas sem conhecimento sobre processos e riscos. E isso, hoje, pode ser um fator de impacto direto na saúde dos colaboradores”, observou Thiago Quadra durante o evento online.

E o papel dos terceiros?

Um ponto importante a ser considerado é que a responsabilidade sobre os riscos psicossociais também se estende a terceiros. Nesse sentido, o Dr. Célio explicou que o contratante deve incluir essas condições no PGR, mesmo quando se trata de prestadores de serviços. “É preciso incorporar os riscos do ambiente onde o terceiro atua, e isso começa no contrato. A responsabilidade é compartilhada e exige gestão ativa.”

Mudanças na NR-1 representam novo paradigma

Muito além do que apenas atualizações normativas, as mudanças recentes na NR-1 representam um novo paradigma de gestão de riscos no ambiente de trabalho, com ênfase no bem-estar psicossocial, na prevenção de passivos jurídicos e na construção de ambientes saudáveis e sustentáveis.

Para as empresas, isso significa atuar com dados, metodologia e clareza. “É melhor reconhecer que o risco existe e demonstrar as medidas adotadas, do que fingir que ele não está ali. Varrer para debaixo do tapete não é uma opção”, concluiu o Dr. Célio.

Da esquerda para a direita: Márcio Pereira de Barros, Dr. Ruddy Facci, Sidenia Marise Wendpap, Eduardo Sardinha, Marilaine Costa e Thiago Quadra.

Executiva em Ação: conhecimento de mãos dadas com a solidariedade

Espaço de diálogo, conhecimento e solidariedade aberto pela Executiva, a primeira edição do projeto Executiva em Ação destinou parte da renda obtida no evento ao Hospital Erastinho, referência em oncopediatria no Paraná. A todos que contribuíram com essa jornada, o nosso mais sincero agradecimento. E já deixamos aqui o convite: vem aí, em breve, a próxima edição. Fique atento (a) aos nossos canais e acompanhe!

Caso a sua organização atue com empresas terceiras e esteja em busca de implementar uma gestão de excelência, entre em contato agora mesmo com um dos nossos consultores e saiba como podemos auxiliar o seu negócio:

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A terceirização é uma prática estratégica para inúmeras empresas, contudo, sem uma gestão eficiente, ela pode se tornar uma fonte de passivos trabalhistas, fiscais e reputacionais. 

Por essas razões, a mitigação de riscos na gestão de terceiros é, portanto, uma prioridade para organizações que buscam crescimento sustentável, compliance e segurança jurídica.

Neste artigo, você entenderá por que a gestão de terceiros vai muito além da contratação e quais medidas são indispensáveis para proteger sua empresa de riscos invisíveis — mas potencialmente devastadores.

Leia também: 3 razões que contribuem para uma Gestão de Terceiros ineficiente (saiba como evitá-las)                                                                                               

 

Quais são os principais riscos na gestão de terceiros?

De acordo com a Lei da Terceirização (nº 13.429/2017), as empresas que contratam prestadores de serviços assumem, mesmo que indiretamente, uma parcela da responsabilidade sobre a conduta e regularidade dessas operações. Os riscos mais comuns incluem:

  • Passivos trabalhistas: falta de pagamento de encargos, verbas rescisórias ou ausência de registros adequados por parte da contratada podem gerar ações contra o tomador.
  • Irregularidades fiscais e previdenciárias: empresas terceirizadas que não mantêm sua regularidade fiscal colocam o contratante em risco solidário.
  • Acidentes de trabalho e segurança: a falta de um PGR adequado ou o descumprimento de normas de segurança pode gerar responsabilizações cíveis e criminais.
  • Danos à imagem e reputação: terceiros que agem em desacordo com os valores da sua empresa podem prejudicar a credibilidade do seu negócio no mercado.

 

Como funciona a mitigação de riscos na gestão de terceiros?

A mitigação de riscos na gestão de terceiros exige uma atuação estruturada e contínua, com processos bem definidos, monitoramento constante e uso de tecnologia. Entre os principais pilares dessa mitigação estão:

  1. Due diligence preventiva

Antes de contratar qualquer fornecedor, é fundamental verificar sua regularidade jurídica, trabalhista e fiscal. Isso inclui a análise de certidões, histórico de atuação e reputação no mercado.

  1. Cláusulas contratuais bem definidas

É essencial estabelecer cláusulas específicas que definam as obrigações legais da contratada, incluindo questões como responsabilidade sobre encargos, normas de segurança, e prestação periódica de contas.

  1. Monitoramento contínuo

Acompanhar mensalmente o cumprimento das obrigações legais dos terceiros é uma das formas mais eficazes de prevenir surpresas desagradáveis. Isso envolve a coleta e validação de documentos, como comprovantes de recolhimento de FGTS, INSS, folhas de pagamento e certificados de saúde e segurança.

  1. Integração entre áreas

O sucesso da gestão de terceiros depende da atuação conjunta de setores como jurídico, segurança do trabalho, compras e RH. A comunicação entre essas áreas garante uma visão 360° dos riscos.

  1. Tecnologia como aliada

O uso de plataformas especializadas, como os sistemas SaaS SG3 e SGFor (desenvolvidos pela Executiva), permite automatizar o acompanhamento da documentação, gerar alertas de pendências e manter um histórico atualizado de cada fornecedor.

 

Mitigação de riscos: uma aliada estratégica de proteção ao seu negócio

Neste artigo, procuramos demonstrar que a mitigação de riscos na gestão de terceiros é um processo estratégico que protege sua empresa contra passivos ocultos e garante a conformidade com a legislação. Logo, ignorar esse tema pode custar caro — não apenas financeiramente, mas também em termos de imagem e confiança no mercado.

A Executiva conta com os melhores especialistas do setor e tecnologia de ponta para auxiliar as empresas na gestão completa de terceiros, assegurando conformidade, segurança e tranquilidade para sua operação.

Quer proteger sua empresa com quem é referência no assunto? Fale com um dos nossos consultores e conheça nossas soluções!

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A gestão de riscos ocupacionais é uma obrigação legal e estratégica para qualquer empresa que contrata serviços terceirizados. Em meio a esse cenário, o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) por tomador ganha destaque por ser um dos principais instrumentos de prevenção e conformidade com a NR-01, norma que estabelece as diretrizes de saúde e segurança no trabalho.

Mas o que exatamente o tomador de serviços precisa observar em relação ao PGR? E quais são as atualizações recentes que impactam sua responsabilidade? Neste artigo, reunimos os pontos essenciais para você entender seu papel, evitar autuações e proteger sua operação.

Leia também: SST: por que considerar ir além do cumprimento de obrigações?

 

O que é o PGR por tomador?

O PGR por tomador é o programa de gerenciamento de riscos elaborado ou supervisionado pela empresa que contrata serviços terceirizados. Seu objetivo é garantir que os riscos ocupacionais estejam mapeados, controlados e documentados conforme exigido pela legislação trabalhista — especialmente a NR-01.

Para esclarecer as principais dúvidas das organizações sobre este tema, a Executiva realizou em março deste ano um webinar gratuito, no qual reuniu especialistas como o Diretor de Operações Thiago Quadra, o especialista SESMT Pedro Becker e o Técnico em Segurança do Trabalho Helder Pereira. 

 

Principais responsabilidades do tomador

Sabia que as responsabilidades do tomador de serviços não se limitam ao simples repasse de informações? Nesse sentido, se faz necessário adotar uma postura ativa na gestão de riscos, com ações estruturadas, conforme mostrado na tabela abaixo:

Responsabilidade do Tomador Descrição
Conformidade Legal Garantir que a empresa cumpra a NR-01 em sua totalidade.
Definição de papéis Deixar claro quais são as obrigações da contratada e do tomador.
Elaboração do PGR Supervisionar ou realizar a avaliação preliminar, análise de riscos e plano de ação.
Gestão das informações Integrar os dados de risco da contratada no seu próprio PGR.

 

Quais são as atualizações recentes?

Com as revisões da NR 01, o tomador passou a ter um papel ainda mais crítico. Agora, além de elaborar o PGR próprio, ele deve garantir que os terceiros também estejam contemplados nas análises de risco. Isso exige integração entre as áreas de segurança, jurídico e operacional, além de um acompanhamento contínuo.

Outro ponto importante é a identificação dos riscos compartilhados. Ambientes com múltiplos empregadores exigem cooperação e troca de informações sobre os perigos existentes, além de planos de ação integrados.

 

Por que isso impacta diretamente sua empresa?

Ignorar essas exigências pode resultar em penalidades administrativas, aumento de passivos trabalhistas e, principalmente, em acidentes que comprometem vidas e a reputação da empresa. Por isso, o PGR por tomador precisa deixar de ser apenas um documento e se tornar parte da cultura de prevenção corporativa.

 

Precisa de apoio na estruturação do PGR da sua empresa?

Como você pôde observar neste artigo, o PGR por tomador é muito mais do que uma mera exigência legal, representando também uma ferramenta de gestão capaz de proteger vidas, evitar prejuízos e assegurar a continuidade do negócio.

A Executiva, que conta com mais de 25 anos de expertise no mercado, está ao lado das empresas nesse desafio. Com uma equipe composta pelos melhores especialistas em PGR e soluções robustas de gestão de terceiros, oferecemos suporte completo para garantir a conformidade legal e mitigar riscos de forma estratégica, agregando o máximo de segurança ao seu negócio.

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